Tuesday, February 20, 2007

A despedida do Sr. Conde

Desde já, a pedido de todos os ilustres do grande grupeto do Núcleo Duro, venho aqui deixar a marca da mágoa que nos invade pela ausência do Sr. Conde. No entanto, no dia 10 de Fevereiro ocorreu o momento mais marcante do mês, a despedida do Sr. Conde, que teve início num jantar modesto, numa conhecida casa de repasto da nossa linda cidade. Mais uma vez ficou confirmada a relação de predação entre a lagarta e a alface, a incompatibilidade entre intestino e batata frita oleada, a má relação do homem e o alcóol, logicamente causada pela falta de substracto, o vinho vinagrete e a insatisfação cliente/proprietário do restaurante, já tradicional nas tascas da bela cidade de Coimbra. Ultrapassadas essas divergências, urge a mudança, e eis o momento em que a rebanhada se muda em magote, rumo a um velho café da cidade com enorme tradição estudantil. Depois de tão longa caminhada, os líquidos corporais precisam de suplemento e as impurezas do corpo precisam de ser libertadas... venha o diurético mais comum dos cafés portugueses... a cerveja, no nosso caso a garrafa de mini! As conversas são como as cerejas... o convívio generaliza-se... mas repostas as necessidades... nova mudança... há quem se questione com o local escolhido... mas o rebanho mantêm o número... até ao momento não há baixas! Agora até já mete dança... o local é o mesmo de sempre... e os ritmos são bem conhecidos... as conversas e os grupos mantém-se... a despenalização do aborto é assunto falado... aqui reina o shot de tequilla! As primeiras baixas fazem-se sentir... o limão e o sal fazem das suas... mas os resistentes seguem viagem no comboio das cinco... atenção a todos os passageiros... próxima estação... afonso henriques! Num ápice... os resistentes estão no interior... de uma afamado espaço nocturno... actualmente usurpado por crianças sub 16... o divertimento não para... a alegria mantém-se... mas o final está perto... e as despedidas terminam sempre com um sentimento de nostalgia...

Até Breve