Saturday, January 20, 2007

Recomendação Medicamentosa...

Durante umas das viagens do Verão passado, poucas por sinal, mas não menos emocionantes, ao fim do 2º dia começaram a fazer-se sentir as agruras da vida do campismo. As dificuldades de manter a higiene pessoal são logo testadas, ao ser necessário recorrer a antros de degradação humana, que se reconhecem logo à distância pelo seu cheiro anestesiante, e já no seu interior pelos conteúdos nas paredes e nas bordas das sanitas. Logicamente nestes espaços, qualquer segundo a mais pode resultar numa viagem de ida sem retorno, e por isso, normalmente a higiene pessoal dos frequentadores fica muitas vezes a meio. Desse modo, os restos de mosto nas bordas do anus, que muitos designam numa linguagem corriqueira de pêssega, em indivíduos de várias idades e de ambos os sexos são quase obrigatórios. Claro que depois há a considerar o factor tempo, determinante no agravar das consequências, que passam não só pelo cheiro característico, dificultador de todas as relações sociais, bem como a irritação cutânea e o prurido que daí resulta. E é precisamente da segunda que vos irei falar. Portanto, voltando atrás, estávamos no 2º dia de tão afamada viagem, quando um dos viajantes se começa a queixar... não das casas de banho... não do calor... também não do pó... mas sim dessa doença externa que afecta a epiderme de qualquer ser humano em tais siuações, obviamente mais acutilante em peles mais sensíveis. De certa forma, viveu-se um momento de tensão e um sentimento comum de que as férias em parte estavam estragadas, por solidaridade com o nosso grande amigo. Mas, a sorte estava com o grupo, e a poucos quilómetros fomos encontrar uma farmácia que tinha a receita milagrosa. Pois é... voltamos aos nossos tempos de infância, altura em que o Halibut era o grande segredo para manter as nossas virilhas sãs e os rabinhos dignos de registo fotográfico. Por isso, vamos todos agradecer em uníssono: "VIVA O HALIBUT, O GRANDE SALVADOR DAS NOSSAS FÉRIAS DE 2006". E mais, não posso deixar de agradecer à Grunenthal Portugal e às nossas mães pela escolha.

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